Samara Costa Terapeuta Ocupacional | 2019

“Um jovem foi convidado a cuidar do jardim de um mestre. Ele trabalhou cuidadosamente
varrendo e varrendo o jardim até que ele estivesse em ordem e perfeito. Antes de mostrar
o jardim a seu mestre, ele sacudiu uma cerejeira, deixando algumas pétalas flutuarem
aleatoriamente no chão. Agora o jardim estava lindo.”

O Wabi-Sabi é uma filosofia japonesa que representa uma abordagem estética centrada na aceitação da transitoriedade e imperfeição. Esta concepção é muitas vezes descrita como a do belo que é “imperfeito, impermanente e incompleto”. Segundo este conceito, há uma beleza não apenas no simples, no rústico, mas também na assimetria e nos defeitos.

“Wabi” é traduzido como “simplicidade rústica” ou “elegância discreta”, com foco em uma
mentalidade de menos é mais. “Sabi” é traduzido para “ter prazer no imperfeito”.

A Terapia Ocupacional, por muitas vezes, tem sua atuação focada no imperfeito, ou incomum. Não para tornar-lhe perfeito, mas aceitando estas imperfeições, e trabalhando-as a favor do bem-estar cotidiano, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes.

O Wabi-Sabi nos encoraja a focar nas bênçãos escondidas em nossas vidas diárias e a celebrar como as coisas são e não como deveriam ser.

O Conceito

Inspirado no conto japonês que resume a filosofia Wabi-Sabi, o símbolo de Samara Costa
apresenta uma folha de cerejeira, chamada de Sakura, que é a árvore símbolo do Japão, em estilo doodle (desenho feito à mão de forma despretensiosa). A folha paira sobre uma mancha de aquarela, resultando em uma forma irregular e única.

O símbolo transmite delicadeza, liberdade e movimento, ao mesmo tempo que representa a singularidade e assimetria relacionada à atuação da terapia ocupacional com seus pacientes. 

Para a formação de uma arquitetura de marca forte, um conjunto de outros dois símbolos fazem referência aos nichos de traduções e produção de cursos.

Outros projetos

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